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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Raul Seixas: o mito faz 70 anos e permanece vivo, 25 anos após a morte

Se ainda estivesse vivo, o cantor e compositor Raul Seixas (1945-1989) estaria completando neste 28 de junho 70 anos de idade e entrando assim numa etapa da vida em que já encontram – ou estão em vias de ingressar – vários contemporâneos seus, igualmente ídolos da música popular brasileira. Como nos versos de um de seus primeiros sucessos, poderia continuar sendo “uma metamorfose ambulante”, sem ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”. Ou então, contradizendo o que pregava para si mesmo na letra de outra canção, Ouro de Tolo, estar sentado “no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”. Morto prematuramente há quase 26 anos, Raul Seixas é um mito que permanece vivo e que a cada dia conquista novos fãs. É um ícone do rock brasileiro, que sucessivas gerações cultuam de forma espontânea, sem nenhuma estratégia de marketing neste sentido, como é comum nas últimas décadas com diversos ídolos do cenário pop mundial. "Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de que me esqueçam”, disse Raul em uma das inúmeras fitas que deixou em seu famoso baú. Como acontece com muitos artistas, Raul Seixas tinha medo de ser esquecido e preocupado com a posteridade cultivava o curioso hábito de se autoentrevistar, gravando essas entrevistas em fitas de rolo ou cassete.

Hoje os escritos e depoimentos gravados do “maluco beleza” percorrem o Brasil na voz do ator Roberto Bontempo, que há 15 anos encena o espetáculo Raul fora da lei – a história de Raul Seixas. A peça é um musical diferente, em que não há o texto de um autor para contar a história do artista. “Tudo o que eu falo na peça são escritos do próprio Raul. E acho que é por isso que o público se identifica demais com o espetáculo, o que explica a longevidade dele”, comenta Bontempo, que nos últimos dias 19 e 20 apresentou mais uma vez no Rio, no Teatro Rival, o musical, que tem direção de Luiz Arthur Nunes e José Joffily. Fã de Raul desde jovem, o ator conta que a ideia de montar o espetáculo surgiu quando leu O Baú do Raul, livro que reúne os escritos dos diários do cantor. Organizado pela penúltima mulher de Raúl, Kika Seixas e pelo crítico musical Tárik de Souza, o livro foi lançado em 1992 e desde então já teve sucessivas edições. “Resolvi fazer o espetáculo para botar o pensamento do Raul no palco. E aí entrei em contato com a família dele, com a filha, com a Kika Seixas, com a mãe do Raul, ainda viva na época. Fui me aproximando das pessoas que conviveram com o Raul. E a partir daí fiz o roteiro do espetáculo, juntamente com os diretores,” conta Bontempo.

Para o ator, Raul Seixas foi uma pessoa muito à frente de seu tempo e isso assegura a atualidade de seus escritos, de suas ideias – como a da Sociedade Alternativa - e de suas músicas. “É uma obra atemporal. O Raul falava do universo, do mundo, de uma forma muito ampla, abrangente, metafórica e isso acaba não envelhecendo. Pelo contrário, se torna eterno”, avalia.
Nascido em Salvador, no dia 28 de junho de 1945, Raul Seixas era um adolescente quando o rock surgiu no cenário musical dos anos 50 e chegou ao Brasil. Uma febre que contagiou jovens nordestinos em plena época em que o baião e seu criador, Luiz Gonzaga, predominavam nas rádios e nos bailes da região. Fascinado pelo rock e pelo gestual de Elvis Presley, o adolescente Raul assistia a todas as sessões de um filme do cantor, Balada Sangrenta (1958), em cartaz na capital baiana naquela época. Em outro estado do Nordeste, um adolescente paraibano, dois anos mais novo que Raul, via o mesmo filme com idêntica fascinação. Admirador de Raul, embora nunca tenha sido exatamente um fã dele, o cineasta Walter Carvalho – o adolescente paraibano que também curtia Elvis – veio a se tornar o diretor do documentário Raul, o início, o fim e o meio, filme biográfico sobre a obra do cantor e compositor, lançado em 2012. Convidado pela distribuidora Paramount, Carvalho, documentarista e diretor de fotografia consagrado, aceitou dirigir o filme.

“Eu não escolhi o Raul. O Raul me escolheu”, diz o cineasta, que para fazer o filme gravou mais de 250 horas de entrevistas e reuniu outras 200 imagens de arquivo. “Eu entrevistei 93 pessoas e coloquei 54 no filme. Na montagem, alternei entrevistas que falavam da vida privada de Raul com outras sobre a trajetória artística dele,” conta. Assistido por 171 mil espectadores, algo difícil de alcançar no gênero, o filme é recordista de bilheteria entre os documentários nacionais. “O filme saiu de cartaz na chamada curva ascendente, quando estava sendo exibido em 1,4 mil salas do país. Saiu para dar lugar a filmes da própria Paramount, que estavam na fila para serem exibidos”, destaca o diretor.

Com 17 discos lançados em 26 anos de uma carreira iniciada em 1968, quando ele ainda integrava a banda Os Panteras, Raul Seixas é reconhecido pela crítica musical como um dos pais do rock brasileiro. Seu estilo musical, na verdade, tem muito de rock e outro tanto de baião, gêneros que ele conseguiu unir em músicas como Let Me Sing, Let Me Sing. “Na verdade, ele é o cruzamento do Elvis Presley com o Luiz Gonzaga e o Jackson do Pandeiro”, opina Walter Carvalho, que deixou isso claro na abertura do documentário. “Não é à toa que eu decidi começar o filme com Easy Rider, um filme emblemático da contracultura, passando para o Elvis e caindo no sertão com o Luiz Gonzaga,” ressalta.

Toca Raul!
Ninguém sabe como começou, quem foi o primeiro. No meio de um show de rock, alguém gritou e isso virou um bordão, sempre repetido em shows pelo Brasil afora. De tão repetido, o Toca Raul! acabou virando em 2007 tema de uma música do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

“Mal eu subo no palco
Um mala um maluco já grita de lá
-Toca raul!
A vontade que me dá é de mandar
O cara tomar naquele lugar
Mas aí eu paro penso e reflito
como é poderoso esse raulzito
Puxa vida esse cara é mesmo um mito”.

Desde 2011, o bordão dá nome a um bloco do carnaval de rua carioca, criado por um grupo de amigos para reverenciar Raul Seixas. A cada ano, o bloco Toca Rauuul! leva cerca de 20 mil pessoas ao seu desfile na Praça Tiradentes, com um repertório que atravessa todas as fases da trajetória do “maluco beleza”, em ritmos diversos.

Fenômeno de comunicação de massa, o culto a Raul tem outros rituais. Um deles é a passeata que todos os anos acontece no dia 20 de agosto – data da morte dele – em São Paulo, com os fãs saindo do Teatro Municipal em direção à Praça da Sé. “Ninguém organiza isto, é uma manifestação espontânea, as pessoas vão chegando e se juntando, já virou uma tradição”, diz Walter Carvalho, que registrou o fato em seu filme. Em agosto do ano passado, por ocasião dos 25 anos da morte de Raul, uma exposição no Teatro Sesi, no centro do Rio, apresentou fotos inéditas do artista, datadas de 1973, ano em que ele lançou o álbum Krig-ha, bandolo! e alcançou notoriedade nacional. De autoria do falecido fotógrafo Cláudio Fortuna, as fotos mostravam o gestual marcante do cantor, no show de lançamento do álbum, em 16 de outubro daquele ano, no então Teatro Tereza Rachel, em Copacabana.

A exposição foi a execução de um sonho para sua curadora, Kika Seixas. Fortuna foi o responsável por levar naquele dia a então jovem ao show do artista do qual se tornaria fã e com quem viria a se casar anos depois. “O show me impressionou muito. Assisti 11 vezes. Ainda naquele ano, fui morar fora do Brasil e voltei em 1977, para trabalhar na gravadora Warner, da qual Raul era contratado. Em 1979, dei uma carona pra ele e foi amor à primeira vista. A gente ficou junto durante cinco anos, até 1985, quando nos separamos”, conta Kika, guardião do Baú do Raul e a única das cinco mulheres do cantor a manter uma ligaçao direta com a obra do artista.

O depoimento de Paulo Coelho, parceiro de Raul Seixas entre 1973 e 1978, numa relação conflitante - “éramos amigos e inimigos íntimos”, disse o escritor numa entrevista em 2007 – é um dos momentos mais marcantes do filme de Walter Carvalho. O cineasta considera a mosca que apareceu de repente durante o depoimento o equivalente, para um documentarista, à sorte que um goleiro tem ao agarrar um pênalti. “Foi difícil a entrevista. O Paulo, que mora em Genebra, na Suíça, tem muitos compromissos na agenda e já considerei um tento ele concordar em fazer a entrevista. No meio, aparece uma mosca [coisa rara em Genebra] e o Paulo diz: 'É o Raul...Essa eu não vou matar'. Mas ele acaba matando a mosca, e isso para mim revela a relação de conflito entre os dois”.

O reencontro de Paulo Coelho com Raul Seixas se deu numa das últimas apresentações do roqueiro, quatro meses antes de sua morte, em um show no Canecão, no Rio de Janeiro. O escritor, que estava na plateia, subiu ao palco e cantou com Raul o refrão "Viva, viva, a Sociedade Alternativa". No depoimento para o filme, Paulo Coelho diz que não há como explicar o mito em torno do cantor: “O Raul é uma lenda, e lenda não se explica”.

Para Walter Carvalho, se ainda vivesse Raul Seixas continuaria sendo a metamorfose ambulante, a mosca na sopa. “Eu comparo ele com outro baiano, Glauber Rocha, que se não tivesse morrido cedo também continuaria com o seu espírito provocador. Os dois faziam parte de um mesmo tipo: o artista da contestação que mesmo envelhecendo mantêm a irreverência em relação à questão política e à questão mercadológica.”.


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Baby do Brasil e Pepeu Gomes tocam juntos no Rock in Rio

Pedro, Baby e Pepeu (Foto: Cristina Boeckel)

Depois de 27 anos sem fazer show juntos, Baby do Brasil e Pepeu Gomes estarão no mesmo palco. O reencontro acontece dia 20 de setembro no Palco Sunset, na edição de 30 anos do Rock in Rio.

O responsável pela reunião dos artistas, que foram casados por 18 anos, foi o filho do casal, Pedro Baby. A ideia surgiu depois que o curador do palco, Zé Ricardo, sugeriu que Baby tivesse um convidado.

No mesmo dia, ainda rolam os shows de John Legend, Magic! e Alice Caymmi + Eumir Deodato, no Palco Sunset. Já no Palco Mundo as atrações são Rod Stewart, Elton John, Seal e Paralamas do Sucesso.


Fonte: Ligado a Musica

MX: após 26 anos, grupo confirma seu retorno ao Rio de Janeiro

No mês que vem, os thrashers do MX se apresentam no Rio de Janeiro, após 26 anos de sua última apresentação na região. O show acontece no dia 04 de julho, ao lado das bandas Vingador e Absolem, na Rio, Rock & Blues. O MX está muito ansioso com sua volta para o Rio, depois de tanto tempo. O baterista e vocalista, Alexandre Cunha, falou a respeito; “A expectativa maior é poder voltar depois de cerca de 26 anos e ver como anda a cena no Rio de Janeiro. Estamos muito empolgados em voltar, esperamos um público bem legal para nos ajudar a fazer um grande show, lembrando os velhos tempos!”

A banda segue divulgando o álbum “Re-Lapse”, lançado  em 2014, que traz os clássicos dos dois primeiros álbuns, “Simoniacal” (88) e “Mental Slavery” (89) – com os escolha feita pelos fãs, com votação pela web. O MX está preparando material para o próximo trabalho de estúdio, sem previsão ainda, para o lançamento.
Serviço:
Be Magic e Scelza Produções apresentam: MX + Vingador + Absolem
4 de julho (Sábado)
Rio, Rock & Blues Club: Rua Riachuelo, 20 - Lapa. Tel: (21) 2222-2334
Abertura da casa: 19hs
Absolem: 20hs
Vingador: 21hs
MX: 22hs


Fonte: Rock Brigade

Robert Plant reinventa canções do Led Zeppelin no festival Bonnaroo

O show de Robert Plant no festival norte-americano Bonnaroo, que aconteceu no começo do mês de junho, foi um dos mais esperados do evento. Em parte, por conta da maneira peculiar com que ele e sua banda – a Sensational Space Shifters – reinterpretam o trabalho do cantor com o Led Zeppelin.

Em adição às canções do mais recente álbum do grupo, Lullaby and... The Ceaseless Roar (2014), eles fizeram uma versão folk psicodélica para “Rock & Roll” e uma junção de “No Place to Go” (de Howlin' Wolf) e “Dazed and Confused” (do Led Zeppelin) em uma delirante performance ecoada e bluseira. Além de Plant, a Red Bull TV registrou os shows de outros artistas no festival. Entre eles, de Alabama Shakes, Gary Clark Jr., Spoon, Courtney Barnett, Against Me!, entre outros. 

Fonte: Rolling Stone

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Krisiun: novo álbum do trio brasileiro “Forged In Fury” será lançado em agosto

Os veteranos do death metal Krisiun lançarão seu novo álbum de estúdio, intitulado Forged In Fury, no dia 7 de agosto via Century Media Records. O CD foi produzido por Erik Rutan (Hate Eternal, Cannibal Corpse, Six Feet Under) no Mana Recording Studios na Flórida/EUA.
O grupo comentou sobre o lançamento via press release: “Forged In Fury marca o nosso retorno a estúdio após três anos de turnês constantes pelo mundo. As coisas estavam bem, e estávamos sempre satisfeitos com os resultados dos nossos álbuns anteriores, mas decidimos que seria hora de mudança. Escolhemos Erik Rutan para produzir o CD, no Mana Recording Studios na Flórida. O álbum soa ‘natural’; as músicas são mais atmosféricas e em tom baixo, o que o faz soar mais brutal e direto. Tivemos muito trabalho e dedicação neste CD. Nenhuma moda ou tendência foi seguida.

Este é um verdadeiro álbum de metal implacável. As composições capturam toda a experiência e sentimentos que juntamos ao longo de todos os anos de turnês e gravações. Ele é bem variado e dinâmico, mas ainda 100% Krisiun.” Mais informações sobre Forged In Fury serão divulgadas em breve. A arte da capa foi feita por Joe Petagno (Marduk, Vader).

Fonte: Rock Brigade

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Exposição sobre Jimi Hendrix em São Paulo

Você é fã de Jimi Hendrix? Então anote na agenda algum dia entre 10 de junho e 31 de julho para visitar a Hear My Train a Comin': Hendrix Hits London, uma exposição que revisita o início da consagração do guitarrista como um dos maiores nomes do Rock de todos os tempos. A mostra estará exposta em São Paulo Shopping JK Iguatemi -  Itaim Bibi. Com curadoria de Jacob McMurray, do Experience Music Project Museum, a mostra artística passeia por diversos momentos da carreira de Jimi Hendrix, culminando em seu reconhecimento na Europa depois de anos sendo coadjuvante em diversas bandas nos Estados Unidos.

Na história da música, Hendrix arrumou as malas e foi para Londres após convite de Chas Chandler, baixista da banda The Animals. Ele viu uma apresentação de Jimi com o grupo Blue Flames na casa de shows Cafe Au Go Go, em Nova Iorque, e ficou impressionado com o domínio musical do artista.
Para convencer o guitarrista de que a Inglaterra era um ótimo lugar para ele continuar sua carreira, Chandler afirmou que Londres representava o espaço ideal para qualquer artista que quisesse produzir música de forma livre e sem amarras.
A mostra é dividida em 14 alas, que representam alguns dos momentos icônicos vividos por Jimi entre sua ida para a Inglaterra e a consagração musical de um mito. São elas: Hendrix Jackets, Mitch Mitchel Focus, Case Lyrics: Love or Confusion, Hey Joe to Purple Haze, Walker Brothers Tour to Wind Cries Mary, Band Setup, Film Monitor, Are You Experienced to Monterey, Jimi´s Record Collection, Map Wall, Woodstock Strat, Saville Guitar Fragments, Monterey Guitar Fragments e Mixing Interaction. Seja para quem é fã ou para aqueles mais novos que nunca tiveram contato com o artista, a exposicão figura como uma das mais importantes obras biográficas do guitarrista, e é um banquete de informações cruciais para quem queira saber detalhes curiosos da ascensão de um grande rockstar

 

Hear my Train a Comin': Hendrix Hits London

Quando: de 10 de junho a 31 de julho; das 10h às 22h (dias de semana) / das 11h às 20h (finais de semana).
Onde: Shopping JK Iguatemi – Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi
Preço: Entrada Franca.

Fonte: agambiarra


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Sepultura comemora 30 anos com shows especiais no RJ e em SP

Com três décadas de estradas completadas, britanicamente, em 4 dezembro do ano passado, o Sepultura dedicou 2015 para comemorar a sua trajetória. Em 30 anos, a banda passou por diversas formações e conquistou uma legião de fãs em todo o mundo. Esquivos de sombras e comparações com o passado, Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) estão em turnê reverenciando a discografia mais importante do metal brasileiro. As próximas paradas do grupo serão no Rio de Janeiro, dia 19 de junho, e em São Paulo, dia 20. Na capital carioca, o Sepultura se apresenta no tradicional Circo Voador. Já na terra da garoa, o som rola na nova Audio Club.

Rio de Janeio
Data: 19 de junho de 2015 – sexta-feira
Abertura da casa: 20h30
Local: Circo Voador - Rua dos Arcos s/n - Lapa - Rio de Janeiro - RJ
Ingressos: de R$ 50 a R$ 250 / vendas online: Ingresso.com

São Paulo
Data: 20 de junho de 2015 – sábado
Abertura da casa: 21h
Local: Audio SP - Av. Francisco Matarazzo, 694 - Água Branca - São Paulo - SP
Ingressos: de R$ 70 a R$ 160 / vendas online: Ticket 360 

(Guitartalks)


Testament e Cannibal Corpse vêm ao Brasil em turnê conjunta

Os americanos do Cannibal Corpse confirmaram seu retorno à América Latina entre novembro e dezembro com as lendas do thrash metal Testament. A turnê começa no dia 17 de novembro em Porto Alegre (no Opinião), Curitiba (dia 18, no Vanilla Music Hall), Rio de Janeiro (dia 20, no Circo Voador) e São Paulo (dia 21, no Carioca Club). Ainda ocorrerão shows pela Argentina, Chile, Peru, Costa Rica e termina no dia 2 de dezembro no México. A venda de ingressos começa nesta quarta-feira, 10 de junho.


O novo giro do Cannibal Corpse é em divulgação de seu novo álbum de estúdio, A Skeletal Domain. O  álbum #13 da banda foi lançado no Brasil pela parceria da ROCK BRIGADE Records com a Mutilation Records e Valhall Music, e foi citado em diversos meios como um dos melhores lançamentos de death metal em 2014.
(Fonte: RockBrigade)



sábado, 6 de junho de 2015

Keith Richards diz estar “pronto” para fazer novo álbum com os Rolling Stones

Os Rolling Stones estão atualmente em turnê pela América do Norte, na excursão Zip Code, que acompanha o relançamento do disco Sticky Fingers. A banda, entretanto, não lança um álbum de inéditas desde A Bigger Bang (2005). De acordo com as declarações recentes do guitarrista Keith Richards, o hiato de discos de inéditas parece estar perto de um fim. “Engraçado você mencionar isso”, disse ele à Rolling Stone EUA, comentando sobre entrar em estúdio para gravar. “Semana passada, a palavra ‘estúdio’ surgiu enquanto ensaiávamos. Eu disse, ‘Bem, vamos arrumar tempo. Estou pronto’.”

Em abril deste ano, Richards também já havia comentado positivamente sobre o assunto. “Gostaria de voltar aos estúdios com os caras”, disse. “Estamos conversando sobre gravar alguma coisa depois dessa turnê, mas não há nada definido. Apenas jogamos a ideia. Qualquer coisa pode acontecer.” Ainda antes dele, o vocalista do grupo, Mick Jagger – também em entrevista à RS EUA – disse que “seria muito bacana” fazer um novo álbum com os Stones. O músico ainda contou que tem “um monte de canções inéditas”. “Fiz algumas demos muito boas para todas elas. Eu adoraria grava-las”, acrescentou. “Então vamos esperar”.

Tanto Jagger quanto Richards também afirmaram que, se as músicas que têm não forem aproveitadas pelos Stones, eles lançarão álbuns em carreira solo.

Fonte: RollingStones

terça-feira, 2 de junho de 2015

Há 59 anos Gene Vincent & The Blue Caps lançam "Be-Bop-A-Lula"

Be-Bop-A-Lula é um canção de rock, gravada pela primeira vez em 02/06/1956, por Gene Vincent e os Blue Caps.
Gene Vincent e os Blue Caps.
A música já foi interpretada por vários artistas como Elvis Presley, Eric Burdon, Jerry Lee Lewis, The Beatles, Suicide, David Cassidy, The Everly Brothers, Foghat, John Lennon, Paul McCartney, Gene Summers, Carl Perkins, Raul Seixas, Demented Are Go, Stray Cats, Queen.

A Composição desta canção é creditada a Gene Vincent e seu empresário, Bill “Sheriff Tex” Davis. Há uma evidencia de que a canção começou a ser composta em 1955, quando Vincent estava se recuperando de um acidente de moto no Hospital da Marinha dos Estados Unidos em Norfolk, Virginia. Lá, ele conheceu Donald Graves, quem supostamente escreveu a letra, enquanto Vincent escrevia a melodia. A música chamou a atenção de Davis, que teria comprado os direitos autorais da canção por 50 dólares (fontes variam quanto ao valor exato), e tenha creditado si mesmo como o compositor. Davis afirmou que compos a canção com Gene Vincent depois de ouvir a canção “Don’t Bring Lulu”, e o próprio Vincent algumas vezes afirmou que ele compôs a letra inspirado em uma História em Quadrinhos, Little Lulu (Luluzinha no Brasil).

Está na #102 posição da lista das 500 melhores canções de todos os tempos, da revista Rolling Stone.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Em carta, Roger Waters pede para que Gil e Caetano cancelem show em Israel

Foto: Britta Pedersen
Roger Waters, ex-baixista e fundador do Pink Floyd, enviou uma carta para Gilberto Gil e Caetano Veloso pedindo para que os músicos brasileiros cancelem um show marcado para o dia 28 de julho em Tel Aviv, Israel. Escrita em 22 de maio, a mensagem foi encaminhada através do BDS, sigla global que tem como objetivo pressionar a saída de Israel de territórios palestinos através de “boicotes, desinvestimentos e sanções”. Respeitosamente, Waters explicou a admiração cultivada pela dupla brasileira, pedindo para que Gil e Caetano não façam o show na segunda maior cidade do país. "Caros Gilberto e Caetano, os aprisionados e os mortos estendem as mãos. Por favor, unam-se a nós cancelando seu show em Israel", escreveu.

O anúncio realizado pelos artistas baianos na última terça, 26, também gerou protestos nas redes sociais. No Facebook, a página “A Tropicália Não Combina com Apartheid” já reuniu mais de 10 mil assinaturas contra a performance dos músicos em Tel Aviv. Em comunicado, as assessorias de Caetano Veloso e Gilberto Gil informaram que o show não será cancelado e que nenhum dos artista falará a respeito.  


Leia a carta de Roger Waters enviada aos músicos brasileiros na íntegra:

Caros Caetano e Gilberto,
Quando olho para suas fotos, escuto suas músicas, leio a história de suas lutas pessoais e profissionais, lembro de todas as lutas de todos os povos que resistiram a um domínio imperial, militar e colonial através do milênio, que lutaram pelos aprisionados e pelos mortos. Nunca foi fácil, mas sempre foi certo. 

Em uma de suas músicas, Gil, você menciona o arcebispo Desmond Tutu. Eu não falo português, mas assumo que vocês dois aplaudam a resistência do arcebispo Tutu ao racismo e ao apartheid que acabaram derrubados na África do Sul. Eram dias impetuosos, quando a comunidade mundial de artistas estava lado a lado com seus irmãos e irmãs oprimidos na África. Nós, os músicos, lideramos o levante naquele momento, em apoio a Nelson Mandela, a ANC, ao povo africano oprimido e a todos os aprisionados e mortos. 

Gil e Caetano tem show marcado para 28/7 em Tel Aviv, Israel

Estamos diante de uma oportunidade igualmente significativa agora. Estamos em um ponto culminante. Aqueles de nós que estamos convencidos que o direito a uma vida humana decente e à autodeterminação política devem ser universais estamos, em consonância com 139 nações da Assembleia Geral da ONU, focados na Palestina. 

Após o ataque brutal de Israel à população palestina de Gaza, no último verão, a opinião pública, acertadamente, pendeu a favor das vítimas, a favor dos oprimidos e dos sem privilégios, a favor dos aprisionados e mortos.

O primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, com seu governo de extrema-direita, lembra-me da história da "Nova roupa do imperador"; com certeza nunca houve um gabinete mais exposto em sua calúnia como este. Eles se condenam mais a cada fôlego, a cada discurso racista. "Olha, mamãe, o imperador está nu!"

Tive a oportunidade, recentemente, de escrever uma carta a um jovem artista inglês, Robbie Williams; eu compartilhei com ele o destino de quatro jovens palestinos que jogavam futebol numa praia de Gaza, mortos por artilharia israelense. Por que eu traria à tona uma praia e futebol? Por quê? Porque eu amo o Brasil, eu tenho a praia de Ipanema nos olhos da minha mente; eu lembro de shows que fiz em São Paulo, Porto Alegre, Manaus e Rio. Como poderia esquecê-los? Eu tenho uma camiseta de futebol, assinada: "para Roger, de seu fã Pelé". 

Quando estive aí pela última vez, uma criança inocente tinha acabado de ser morta, arrastada por um carro dirigido por criminosos que escapavam da cena do crime. O remorso nacional era palpável, era todo abrangente, vocês, todos vocês, importavam-se com aquela pobre criança. De tantas maneiras, vocês são um foco de luz para o resto do mundo. 

Como vocês sabem, artistas internacionais preocupados com direitos humanos na África do Sul do apartheid se recusaram a atravessar a linha de piquete para tocar em Sun City. Naqueles dias, Little Steven, Bruce Springsteen e cinquenta ou mais músicos protestaram contra a opressão cruel e racista dos nativos da África do Sul.

Aqueles artistas ajudaram a ganhar aquela batalha, e nós, do movimento não-violento de Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS) pela liberdade, justiça e igualdade dos palestinos, vamos ganhar esta contra as políticas similarmente racistas e colonialistas do governo de ocupação de Israel. Vamos continuar a pressionar adiante, a favor de direitos iguais para todos os povos da Terra Santa. Do mesmo modo que músicos não iam tocar em Sun City, cada vez mais não vamos tocar em Tel Aviv. Não há lugar hoje no mundo para outro regime racista de apartheid. 

Quando tudo isso acabar, nós iremos à Terra Santa, cantaremos nossas músicas de amor e solidariedade, olharemos as estrelas através das folhas das oliveiras, sentiremos o cheiro da madeira queimando das fogueiras de nossos anfitriões, estimaremos essa lendária hospitalidade. Mas, até que isso termine, até que todos os povos sejam livres, nós vamos fincar nosso emblema na areia, há uma linha que não cruzaremos, nós não vamos entreter as cortes do rei tirano. 

Caros Gilberto e Caetano, os aprisionados e os mortos estendem as mãos. Por favor, unam-se a nós cancelando seu show em Israel. 

Fonte: rollingstone


Saxon: novo álbum de estúdio “Battering Ram” será lançado ainda este ano

As lendas britânicas do heavy metal Saxon lançam Battering Ram o título de seu 21º álbum de estúdio, que será lançado no outono (hemisfério Norte) via UDR Music.

O frontman do grupo Biff Byford já anunciou alguns nomes das faixas do successor de Sacrifice (2013): The Devil’s Footprint, Tax ‘Till You Drop, Queen Of Hearts e The Drinking Song. Sobre o CD, o vocalista disse: “Uma parte é bem brutal, mas tem também bastante melodia. Todo álbum do Saxon é diferente do anterior pois queremos entreter as pessoas e não queremos escrever a mesma música todas as vezes.”

Battering Ram foi produzido por Andy Sneap (Megadeth, Exodus, Accept). Mais informações sobre o novo álbum de estúdio do Saxon serão divulgadas em breve.


Fonte: Rock Brigade

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